sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Adolescentes grávidas têm menor qualidade de vida


Universidade Federal de São Paulo revelou que jovens mães têm menos oportunidades


Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (11), pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apontou que as perdas de maior impacto na vida de meninas adolescentes que ser tornam mães são: a evasão escolar e a baixa inserção no mercado de trabalho.

A mostra identificou que a interrupção dos estudos e falta de oportunidades de trabalho é o que mais tem afetado essas jovens.

Pesquisa conclui que qualidade de vida de mães adolescentes é baixa

Em um período de seis meses, médicos pesquisadores acompanharam 116 adolescentes mães e não mães que são atendidas no ambulatório de Planejamento Familiar da Unifesp.

Durante esse tempo foi identificado que 57,5% interromperam os estudos devido à gravidez e destas, apenas 27,5% retornaram após a maternidade. Em relação ao mercado de trabalho, 75% das mães não trabalham, sendo que destas, 33% não haviam conseguido emprego e 37% afirmaram que têm como ocupação principal cuidar dos filhos e por isso não trabalham.

Entre as que não são mães, 63,2% não trabalham, mas a razão para 45% delas é ter o estudo como dedicação principal.

A partir desta pesquisa foi possível identificar que no domínio social o nível de qualidade de vida de mães adolescentes é baixo.

A Unifesp mantém um serviço de planejamento familiar gratuito que oferece assistência médica, psicológica e social a adolescentes não gestantes a partir de 10 anos idade.

Serviço

Atendimento de planejamento familiar para adolescentes não grávidas:
Local: R. Loefgren, 1767
Horário: quintas-feiras, das 7h30 às 11h30 horas

Do R7

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